Para o produtor melhorar os índices do rebanho, o veterinário Marco Aurélio Bergamaschi, da Embrapa Pecuária Sudeste, recomenda a adoção de boas práticas de manejo focadas em bem-estar, alimentação balanceada e sanidade animal. Para ele, a reprodução só ocorre quando todas as necessidades forem satisfeitas.
O acasalamento pode ocorrer por monta natural ou inseminação artificial (IA), dependendo do nível tecnológico adotado pelo pecuarista. Quando é realizada a IA, o trabalho de identificação do cio é feito pelo homem. Dessa forma, o profissional deve ser capacitado e atento para identificar os sinais.
A grande vantagem de um sistema de produção de leite é que os animais em lactação são manejados pelo menos duas vezes ao dia, no momento da ordenha. Nesse período, principalmente, o produtor deve ficar alerta para identificação do cio.
Em um manejo eficiente, faltando 30 dias para o parto, a vaca deve ser colocada em piquete separado, chamado de maternidade, com disponibilidade de pasto, sombra e água.
Bergamaschi chama atenção para o gerenciamento das informações relativas ao rebanho (datas de nascimento, acasalamento, secagem e parição, pesagens e controle leiteiro). De acordo com ele, é importante anotar todos os eventos ocorridos. Manter um relatório completo de cada animal da fazenda é recomendável para estabelecer a programação dos manejos necessários, tais como, secagem, vacinações pré-parto e acompanhamento da parição.
É relevante ter um programa de avaliação na propriedade. Uma vez por mês aconselha-se que as vacas sejam examinadas por um veterinário. A ideia é avaliar cada uma em seu estágio de reprodução.
De forma geral, as novilhas com idade e peso para reprodução são examinadas para verificar a maturidade sexual; é feito o diagnóstico de gestação nas fêmeas inseminadas; observa-se nas recém-paridas a involução uterina e as vacas sem histórico de acasalamento ou vazias são examinadas para diagnosticar problemas que as impedem de ficarem prenhas novamente, como a presença de infecções ou cistos ovarianos”, explica Bergamaschi.
Outro aspecto importante é a seleção genética do rebanho. Descartar os animais inferiores ou que apresentam problemas reprodutivos contribui para melhorar a produtividade da fazenda.
Assessoria de Comunicação da Embrapa Pecuária Sudeste
Por Cinthia Eyng
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