Mais importante do que a concentração é o percentual de minerais no sítio de absorção
Por outro lado, os minerais quelatados são mais estáveis e resistem melhor ao processo digestivo. Assim, se ligados com aminoácidos e peptídeos, poderão ser absorvidos, pelos mecanismos já conhecidos e, também, pelas vias de absorção destas moléculas.
Entretanto, nem todo mineral quelatado possui a mesma taxa de absorção, o que pode ser explicado pela força da ligação entre os minerais e os aminoácidos, conhecida como constante global de estabilidade (Ks). Quanto maior a força da ligação entre os íons metálicos e seus aminoácidos, maior será a Ks e a estabilidade do mineral quelatado.
Esta força está diretamente relacionada com as ligações químicas preferenciais entre os minerais e os seus ligantes aminoácidos e peptídeos. O zinco (Zn), por exemplo, tem preferência em se ligar com histidina e cisteína (Tabela 1).
Outra característica do quelato está nas ligações multi-aminoácidose com peptídeos que tornam as força das ligações moleculares maiores em comparação com as ligações com mono- aminoácidos.
Associando-se a força de quelação e constante de estabilidade das ligações nos quelatos às concentrações de minerais presentes em diversas matérias-primas, é possível estimar a quantidade de Zn disponível para ser absorvido na forma de quelato no intestino.
Hipoteticamente, tendo como referência o maior agente quelante químico, o EDTA, que possui Ks de 16,5 sendo 100% aproveitado pelo organismo,
como se comportariam os demais minerais quelatados?
Na Tabela 2 é possível observar que, apesar do Zn Glicinato ter maior conteúdo de zinco, o Zn 22 G3 é o que tem maior quantidade de Zn Org. O que torna o Zn 22 G3 um produto de menor custo por ponto de mineral biodisponível.
A melhor conversão alimentar observada pode ser interpretada como resultado de uma maior resistência, pelo Zn 22%, à dissociação no papo, proventrículo e moela, possibilitando sua maior disponibilidade ao epitélio absortivo no intestino delgado. Uma linha de tendência com os resultados do Zn 22% indica que é provável que, em uma suplementação de 100 ppm a melhora seja de 5%.
Provavelmente o Zn 22 G3 conseguiu uma tal concentração de zinco intracelular, que permitiu que as mitocôndrias metabolizassem maior quantidade de glicose, produzindo menos gordura e mais proteínas.
O Zn retido no corpo do animal esgota-se facilmente, ou seja, é utilizado rapidamente para funções vitais, por isso sua suplementação é prática comum. Porém, ao considerar as perdas sofridas pelos minerais inorgânicos, o nutricionista opta por realizar uma suplementação maior, com margem de segurança, o que pode levar a um alto índice de excreção do mineral.
Menor excreção de Zn também foi observada quando as aves receberam a fonte multi-amino quelatada, o que pode ser observado na Tabela 4, inclusive quando comparado às fontes de Zn glicinato, metionato e proteinato.
Ao associarmos a melhor conversão alimentar e a menor excreção de Zn apresentada pelas aves que consumiram este mineral como multiaminoácido quelato aos três principais indicadores de qualidade de um mineral orgânico: grau de quelação, estabilidade constante e biodisponibilidade, é possível compreender sua importância para o estabelecimento de parâmetros de qualidade deste. Sua sinergia se reflete diretamente no melhor desempenho dos animais, contribuindo para que eles expressem, cada vez mais, seu máximo potencial genético.
Por: Verônica Lisboa, Juliana Bueno, Carlos Ronchi, Luciano Roppa e Victor Nehmi
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